:: Os Novos Parodiantes
Os Novos Parodiantes surgiram em 1 de Setembro de 1997, após Rui Andrade ter decidido encerrar a actividade dos Parodiantes de Lisboa, em 18 de Março do mesmo ano, contra a vontade do seu irmão, José Andrade!
Após várias tentativas frustradas de reestruturação da equipa, nomeadamente a constituição de uma cooperativa que desse continuidade ao projecto, tal só foi possível após Vítor Figueira – um dos elementos dos Parodiantes de Lisboa – ter apresentando um plano de viabilidade, aceite por todos. Foi assim constituida a Parada da Paródia – Produções e Publicidade, Lda.
Esta nova entidade funciona nas mesmas instalações que pertenceram aos Parodiantes de Lisboa.
Os Novos Parodiantes pretendem ser um projecto dinâmico e criativo, formando novos valores e recuperando toda a equipa histórica dos Parodiantes de Lisboa.
Na actividade dos Novos Parodiantes destacam-se algumas tertúlias, participação em Workshops, nomeadamente as que foram promovidas na UAL, Instituto Superior de Comunicação de Abrantes e Universidade Técnica de Lisboa. Em destaque, também, o passatempo «O mais bem disposto» que contou com milhares de participantes que elegeram Herman José, Luís Aleluia e Júio Isidro como as figuras mais bem dispostas. Os eleitos receberam, respectivamente, a medalha de ouro, prata e bronze, numa sessão que teve lugar no Café-Café, em 12 de Julho de 2000.
Paralelamente à produção de programas radiofónicos, os Novos Parodiantes estão também em condições de produzir espectáculos. Para mais informações podem ser contactados os escritórios dos Novos Parodiantes, através do telefone 217941722.
:: Os Parodiantes de Lisboa
Os Parodiantes de Lisboa surgiram em 18 de Março de 1947, graças à determinação, persistência e genialidade de JOSÉ ANDRADE, depois de acabarem as emissões semanais de um jornal humorístico daquela época, intitulado “A Bomba”.
Além de José Andrade, estiveram também na fundação dos Parodiantes de Lisboa – Eduardo Ferro Rodrigues, Manuel Puga, Mário Ceia, Mário de Meneses Santos, Rui Andrade e Santos Fernando.
Começaram com um programa denominado ” Parada da Paródia”, que ia para o ar às terças-feiras, às 20 horas, através da Rádio Peninsular, naquele tempo instalada na Rua Voz do Operário. Com o evento da publicidade, os Parodiantes de Lisboa, começaram a lançar novos programas, ainda nos Emissores Associados de Lisboa.
Assim nasceu o programa “Graça com Todos”, no Rádio Clube Português. Este programa chegou a ser transmitido, simultaneamente, em Lisboa, Porto, Madeira, Angola, Moçambique e em muitas estações estrangeiras destinadas aos emigrantes. Outros programas: “Vira o Disco”, “Radionovela”, “Teatro Trágico”, “Entre as dez e as onze” e “PBX”. Este último marcou uma nova época dos programas da noite, na Rádio Renascença. Inicialmente realizado por Carlos Cruz e Fialho Gouveia e com a colaboração de vários profissionais ainda hoje prestigiados na rádio e televisão.
Inspirados no “PBX”, Carlos Cruz e Fialho Gouveia, juntamente com Raúl Solnado, produziram um dos mais célebres programas de televisão – o “ZIP – ZIP”. Figuras lançadas e muito populares: – O BÁUBAU E A FLAUSINA – JACK TAXAS E O SEU CAVALO CARA LINDA – MANAS CATATUA – COMPADRE ALENTEJANO – MENINO ARNESTINHO – PATILHAS E VENTOINHA – DELICADINHO DA SILVA – O AMIGO FRESQUINHO.
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